A Internet é um lugar de autoria. Isso se torna claro quando os autores de conteúdos, ou seja, os usuários usam as ferramentas on line para produzirem seus textos, imagens, sons, vídeos. Com a Web 2.0, também conhecida como 2ª geração, o usuário, deixa de ser passivo, apenas com a utilização de downloads prontos, passa a produzir seu próprio conteúdo e fazer o upload, disponibilizando-o na rede para os demais usuários. A participação deixa de ser estática, onde o conteúdo era apenas de um usuário para outro usuário ou de um para vários e passa a ser colaborativa, onde o conteúdo disponibilizado na rede é produzido por muitos e disponibilizados para muitos.
Fazer plágio, hoje, na net é o mesmo que retroceder. Apropriar-se de informação de outrem, além de um desrespeito é uma forma de desvalorizar a sua produção. Não há necessidade para isso! As portas para a autoria e co-autoria foram abertas para os pesquisadores, poetas, idealizadores, comerciantes, propagandistas, enfim, para àqueles que tem interesse de compartilhar seus ideais com mais pessoas. Dessa forma, o usuário pode e deve contribuir e participar ativamente na organização e elaboração de conteúdos para serem postados na rede.
Com a “nova cara” dada a Internet, a escola tem o papel e o dever de estimular o aluno a ser autônomo, buscar seu conhecimento e ser acima de tudo, criativo. O aluno deixa de ser apenas receptor, passivo, reproduzir conteúdos. A busca de novas fontes de pesquisa, conhecimento, troca de informações é realizada de forma não-linear. Com essas características elencadas, o aluno passa a ser autor e co-autor de seu próprio aprendizado. O professor/educador tem o papel de garantir a organização e o cronograma e buscar situações inovadoras de aprendizagem para que todo o processo tenha significado para o aluno no tangente ao ensino e a aprendizagem. No ambiente escolar, as tics devem abrir espaço para a autoria do aluno usuário como forma de inovar a relação desse aluno com a ferramenta utilizada.
Assim, é preciso aprender permanentemente para inserir-se de maneira sempre renovada nas expectativas da produtividade e inovação tecnológica. Novas habilidades devem ser alcançadas para sermos usuários participativos e reconstrutivos, visando uma utilização caracteristicamente não-linear, reflexiva, crítica a autocrítica. A utilização da Web 2.0 requer a aquisição da habilidade de desconstruir e reconstruir conteúdos para disponibilizar na net, para garantir a autoria dos conteúdos disponibilizados.
Fonte de pesquisa: www.senac.br/BTS/342/artigo-1.pdf