Prefeito de Upanema não realiza carnaval este ano: medida acertada ou errada?

Nota do blog: Peço permissão ao Profº Aldo Carvalho para copiar em minha pagina sua objetiva postagem em relação a não realização do carnaval 2013 em Upanema-RN, no blog Upanema Insight.  Além dos esclarecimentos do Excelentíssimo Prefeito Luiz Jairo, dos blogs do Professor Josiel,  Sociedade Alerta do amigo Antonio Bezerra e Pensando Francamente do amigo Didil, para fechar com "chave de ouro", o Profº Aldo Carvalho escreveu:  

Quando alguém chega para uma pessoa e pergunta como vai a sua cidade, o que ela deseja saber mesmo, é como anda o governo; as pessoas são apaixonadas por política. Bem, para o correligionário quase tudo anda bem; o adversário costuma apontar os erros do governo.

Em relação a não realização do carnaval este ano, o governo deu o passo na medida certa; alguns lamentam, outros criticam, e ainda outros justificam. A verdade é que daqui há quatro anos, a pergunta persistirá: como está Upanema? E aí o que cidadão vai levar em conta é, por exemplo, se o funcionário está em dia; se a saúde anda bem; se a educação melhorou; se o aspecto físico da cidade mudou; o pessoal da zona rural como se encontra; se há segurança, lazer e outros aspectos. 

E por que as pessoas se preocupam com isso? Porque isso é o essencial, o imprescindível; carnaval é o supérfluo; mais de 50% da população se diz aliviada por saber que esse carnaval não ocorrerá; são pais de família preocupados com os seus filhos pela falta de segurança.

Os governos passados fizeram seus carnavais, não porque o município dispusesse de dinheiro para tal, mas por pura vaidade, e com isso sacrificaram os mais carentes; no fim da gestão anterior, faltaram pelo menos 15 tipos de remédios imprescindíveis à população; o calendário escolar foi antecipado um mês por falta de recursos; as árvores e gramas dos canteiros foram destruídas por falta d'água; o agricultor da zona rural beberam água da mesma fonte dos seus animais: pequenos açudes; as ruas foram tomadas pelo lixo.

Não é  de competência do governo promover festividades, mesmo que populares, enquanto esta mesma população reclama de coisas mais elementares como saúde, por exemplo. Por  isso, o governo só poderá pensar em carnaval, com a iniciativa de  empresas privadas do ramo, que possam oferecer à população interessada por eventos como esses; um espetáculo com segurança, a exemplo das grandes metrópoles; sem o sacrifício do povo.