terça-feira, 25 de junho de 2013

ABISMO

Caminhamos em busca do viver
Caimos e levantamos
Reerguer-se é sinônimo de crescer
E, assim, continuamos.

Decepções e traições nos vitimam.
Descobrimos que não se deve doar-se
E, as vezes, as pessoas em quem mais confiamos
Nos magoam, sem muito importar-se.

Percebemos que o caminho é árduo
E que mesmo nos reerguendo
Precisamos encarar e combater o cinismo,
Para que não caíamos num abismo.

É necessário amar a si mesmo
E continuar crescendo
Com mais experiência e confiança
Sempre com um olhar de esperança.


sábado, 22 de junho de 2013

Brasil x Itália

Hoje, haverá mais um grande jogo da Seleção Brasileira. vamos torcer juntos para chegarmos a mais uma brilhante vitória!

Governador e secretária de Educação podem ser responsabilizados por eventuais prejuízos ao ano letivo



A sociedade rondoniense deverá responsabilizar o governador Confúcio Moura e a secretária de Estado da Educação, Izabel Luz, por eventuais prejuízos ao ano letivo causados pela greve dos trabalhadores em educação estaduais.

 Quarta-feira (19/06), estudantes das escolas estaduais de Cacoal, preocupados com a falta de aulas, fizeram um ato de protesto na sede da Representação de Ensino. Eles foram cobrar dos representantes do governo do estado providências para o restabelecimento das atividades escolares.

O grupo também foi à sede da Regional Café, do Sintero, onde os alunos puderam conferir que a greve é justa e legítima. “Nós estamos mostrando aos alunos, aos pais e à sociedade, que a greve é necessária pois o governo do estado precisa valorizar a educação. O ensino público em Rondônia não vem recebendo a devida atenção do governo”, disse Manoel Rodrigues, presidente do Sintero.

A direção do sindicato tem esclarecido à sociedade através de cartas, boletins, comunicados e notas nos veículos de comunicação, que o prejuízo é de todos quando o ensino público vai mal.

A educação é a categoria mais desvalorizada no governo e é a que possui os piores salários. O próprio governo do estado admitiu, em panfleto distribuído nos sinais de trânsito, que os trabalhadores em educação foram os menos valorizados com os reajustes concedidos nos últimos dois anos.

Para confundir a sociedade, o governo divulgou informações de que os trabalhadores em educação estaduais tiveram ganhos significativos nos últimos dois anos.
O Sintero se contrapôs e mostrou a realidade. Os itens anunciados pelo governo como ganhos, que são as gratificações de titulação, especialização, mestrado e doutorado, não foram concedidos no atual governo, pois são conquistas antigas obtidas pela categoria através da luta.

A verdade é que o governo, através da PGE, discrimina mais de três mil servidores ex-demitidos, negando-lhes direitos, como a progressão de 2% a cada dois anos de trabalho, garantida por lei a todos os servidores; como também vem negando a gratificação de pós-graduação e a promoção de classe, direitos garantidos pela Lei Complementar número 680.

O próprio governo que investiu em formação através do Prohacap e incentivou o professor a estudar para obter promoção, agora nega esse direito.

Decisão do STF não suspende a greve

A decisão do STF, que confirmou a liminar do Tribunal de Justiça de Rondônia sobre o direito de greve não determina o fim do movimento. O Sintero esclarece que a decisão do STF não é para suspender a greve, mas apenas para garantir as aulas aos alunos do 3º Ano do Ensino Médio e as provas de suplência aos alunos do Supletivo. Mesmo assim, o STF determina que seja fornecida uma lista das escolas que possuem essas aulas.

Como a administração das escolas compete exclusivamente à Seduc, o Sintero solicitou da Secretaria de Educação a lista, para que seja dado cumprimento à decisão judicial. A Seduc, por sua vez, ainda não respondeu o ofício do Sintero e ainda não forneceu a lista.

Governo Confúcio Moura esbanja mais dinheiro com novas gratificações, mas diz que não tem recursos para atender reivindicações



Governo segue negando aumento aos servidores de carreira, mas cria novos benefícios para seus assessores

A despesa na folha será acrescida em mais R$ 36.711,70 mensais,ou R$ 440.540,40 anuais, em benefício de apenas 10 pessoas , entre elas quem já possui CDS no atual Governo.


Algumas categorias de servidores públicos estaduais permanecem em greve em Rondônia sem perspectiva de verem seus acordos - muito dos quais celebrados perante a Justiça- honrados pelo Governo Confúcio Moura (PMDB).

Nesta semana, o Governo voltou a afirmar , em negociação com alguns sindicatos , que a folha já está praticamente no Limite Prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que impossibilita o atendimento de qualquer reivindicação que gere impacto na folha de pagamento, mas que se a receita aumentar, será possível conceder reajuste de 5,87% (inflação de 2013) em abril de 2014, e mais 6% divididos em 3 parcelas, a serem honradas em outubro, novembro e dezembro de 2014 - durante e após a votação de 1º e 2º turnos das eleições de 2014.

Tal proposta foi apresentada pela Mesa de Negociação Permanente aos Sindicatos da Polícia Civil, e foi novamente apresentada nesta quinta-feira como sendo para todas as demais categorias, na tentativa de encerrar as greves em andamento e evitar novos movimentos em 2014.

Mas o próprio Governo se contradiz quando afirma não ter condições de atender os pleitos dos servidores, pois outra realidade é facilmente constatada no Diário Oficial do Estado, que ,ao ser consultado, mostra que o "Governo da Cooperação" continua cooperando para beneficiar ainda mais seus apadrinhados que participam de sua gestão.

No último dia 11 de junho, por meio do Decreto nº 17908, o Governador nomeou os membros do Grupo Especial de Trabalho Multidisciplinar, integrantes da tal de Mesa Estadual de Negociação Permanente, que é justamente quem procede às negociações com os sindicatos das categorias.

Nesta mesma data, o Governo publicou o Decreto 17907, que definiu a competência desse Grupo Especial de Trabalho Multidisciplinar, e, no mesmo texto, estabeleceu uma gratificação mensal correspondente a 100 pontos (equivalente a 100 UPFs, ou seja, R$ 5.029,00 reais ) para o Coordenador Grupo, e também 70 pontos (equivalente a 70 UPFs, ou seja, R$ 3.520,30) para cada um dos demais integrantes. Com isso, a despesa na folha será acrescida de mais R$ 36.711,70 mensais, sendo R$ 440.540,40 num único ano, em benefício de apenas 10 pessoas , dentre as quais pessoas que já possuem cargo comissionado no atual Governo.

Ao analisar as atribuições dos membros desse Grupo, percebe-se que muitas já são de competência de servidores da SEAD, como instruções que visem ao acompanhamento da situação funcional do servidor.

E quando se aprofunda a pesquisa sobre a situação, surgem casos bem curiosos acerca de certas pessoas que compõem o referido Grupo e que serão agraciadas com mais 3,5 mil mensais em seus contracheques, a exemplo de um membro que é Sub Tenente da PM e foi designado para trabalhar na SEPLAN pelo Decreto nº 17731 (de 16/04/2013), acumulando as funções de Chefe de Gabinete e de Gerente de Controle Interno na Secretaria Estadual de Planejamento, conforme informações disponíveis no site da referida Secretaria. Além disso, esse mesmo Sub Tenente já havia sido designado para a função de Coordenador Estadual de Infraestrutura da SEPLAN (CDS 18), por meio do Decreto de 08 de Agosto de 2012, publicado no Diário Oficial do Estado nº 2034, de 10 de Agosto de 2012. Esse membro parece ser um super funcionário, que acumula tantas funções e ainda terá tempo para se dedicar ao Grupo Especial de Trabalho Multidisciplinar.

Outro fato curioso é um membro desse Grupo que atua na SEFIN como Auditor Fiscal, ocupa o cargo de Gerente de Controle da Dívida Pública (CDS 19) e também será agraciado com mais 3,5 mil mensais.

Como se não bastasse a imoralidade do ato em si, salta aos olhos de qualquer um que conhece um pouco a Constituição que tais benefícios somente poderiam ser criados por lei, de iniciativa do Chefe do Executivo e aprovada no parlamento estadual. O fato é que o desgaste acumulado entre Executivo e Legislativo faz com que o Governo da Cooperação fique sem outra alternativa senão criar tais benesses por Decreto, pois sabe da resistência na Assembleia Legislativa para sua aprovação. E a pergunta que fica no ar é a seguinte: cadê a PGE que não analisa tais Decretos antes de sua assinatura e publicação, com o mesmo rigor que analisa o pleito das categorias que são submetidos ao seu crivo?

E assim o governador Confúcio Moura, Comandante maior do Estado, segue negando o direito dos servidores, agraciando os colaboradores do Governo da Cooperação e filosofando sobre melhorias para a população com recursos que ainda não existem.

Fonte: tudorondônia

Nota da CNBB: "Ouvir o clamor que vem das ruas"




Brasília (RV) - Os bispos manifestam "solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens". 
A Presidência da CNBB apresentou a Nota em entrevista coletiva e o documento foi aprovado na reunião do Conselho Permanente concluída na manhã desta sexta-feira, 21 de junho. 

Leia a Nota:

Ouvir o clamor que vem das ruas
Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.

Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passa o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: "O Gigante acordou!"

Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em "berço esplêndido".

O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.

Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de novos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!

Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.

Brasília, 21 de junho de 2013

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB