A
realização de novos atos de protesto nesta quinta-feira (06/06) marcou a
greve dos trabalhadores em educação estaduais de Rondônia, que completa
15 dias, e a greve dos trabalhadores em educação municipais de Porto
Velho, que entra no segundo mês.
No
interior do Estado foram registrados protestos durante a semana,
especialmente nos locais onde o governador Confúcio Moura cumpria
agenda. Em Governador Jorge Teixeira houve um princípio de tumulto
quando seguranças do governador tentaram impedir o protesto conjunto dos
trabalhadores em educação, servidores da Polícia Civil, Agentes
Penitenciários e servidores do Poder Judiciário.
Em
Porto Velho os trabalhadores em educação municipais e estaduais
participaram de outra grande passeata com a participação dos
trabalhadores do interior, que se deslocaram em caravanas para a
Capital.
A
passeata teve início na Praça das Três Caixas D’Água, percorreu a
Avenida Farquar, Avenida 7 de Setembro, Rua Marechal Deodoro, Avenida
Carlos Gomes e retornou ao ponto de partida. Mais
uma vez os trabalhadores em educação denunciaram à população o descaso
com que o governo do Estado e a prefeitura de Porto Velho tratam a
educação. Durante a manifestação, os grevistas lembraram um discurso
bastante usado pelo prefeito Mauro Nazif durante a campanha eleitoral,
em que afirmava conhecer os problemas do município, que a prefeitura tem
recursos para valorizar a educação, e o que faltava, mesmo, era
administração.
Os
trabalhadores em educação municipais foram convocados para uma
assembleia sexta-feira (07/06) às 16 horas, na Praça das Três
Caixas D’Água, com a finalidade de avaliar a greve e definir estratégias
de lutas para a próxima semana, com a possibilidade de montar um
acampamento em frente à prefeitura.
Rodada de negociação com a Seduc, hoje, dia 10
Ficou
marcada para hoje, dia 10/06, às 15 horas, a reunião de
negociação dos trabalhadores em educação estaduais com a secretária de
Estado da Educação, Izabel Luz, quando o comando de greve espera obter
do governo estadual uma proposta oficial de atendimento das
reivindicações.
A
reunião, a princípio agendada para quinta-feira passada, teve que ser
adiada devido à necessidade da presença da secretária na comitiva do
governador Confúcio Moura, em Brasília.
Para
a direção do Sintero, não há problema no adiamento da reunião, desde
que o governo esteja elaborando uma resposta consistente a ser
apresentada aos trabalhadores em educação. O
presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, convocou todos os integrantes
da comissão de negociação, representantes de todas as Regionais, da
capital e do interior, para participarem da audiência na Seduc.
“Em
todas as rodadas de negociação fazemos questão da presença de
representantes da base, para que todo o diálogo seja transparente, e que
toda a categoria saiba como são os debates durante as reuniões. Fazemos
questão dessa transparência porque quem decide se aceita ou se rejeita
uma proposta é a categoria, em assembleia, e não a direção do Sintero”,
disse Manoel Rodrigues.
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