quarta-feira, 17 de abril de 2013

Boletim do Sintero


Porto Velho (RO) abril de 2013

A EDUCAÇÃO VAI PARAR DIAS 23, 24 e 25

Por Piso, Carreira, Jornada e Profissionalização

O Sintero está convocando todos os trabalhadores em educação (estaduais, municipais e federais do ex-território) a aderirem a campanha nacional lançada pela CNTE por piso, carreira, jornada e profissionalização dos funcionários da educação, com paralisação das atividades nos dias 23, 24 e 25 de abril.

MOTIVOS DA PARALISAÇÃO

Precisamos mostrar ao governo do Estado que estamos unidos e dispostos a intensificar a luta por reposição salarial, pelo pagamento da licença prêmio em pecúnia, pelo pagamento dos precatórios, e pelo fiel cumprimento da Lei 680 (Plano de Carreira).

Já está provado que não há conquistas sem luta. Tudo o que conseguimos até agora foi resultado da luta do sindicato, da mobilização da categoria e da união de todos em torno dos nossos objetivos. Um exemplo foi a greve de 2012, sem a qual não teríamos hoje o Plano de Carreira, a incorporação de gratificações, a criação de novas gratificações, o início do pagamento da licença prêmio, a transposição, enfim, uma série de conquistas.

Neste ano de 2013 não será diferente. Não podemos nos acomodar e apenas esperar pela boa vontade do governo. Precisamos ir às ruas, às praças, em passeata, mostrar a nossa insatisfação com a falta de uma resposta concreta do governo à pauta de reivindicações.

A luta da CNTE e do Sintero por piso, carreira, jornada e profissionalização já vem de longa data, e nós, trabalhadores em educação temos a necessidade de mostrar aos governos e à sociedade que a nossa categoria precisa ser mais valorizada, que precisamos de salário justo e de condições de trabalho.

Caravanas do interior no dia 24 de abril

A paralisação das atividades ocorrerá nos dias 23, 24 e 25 de abril em todo o Estado. Nesse período deverão ser realizadas atividades de protesto em todas as Regionais, sendo que no dia 24, quarta-feira, haverá uma grande manifestação em Porto Velho com a participação de caravanas de todo o Estado. A finalidade é pressionar o governo pelo atendimento da pauta de reivindicações que inclui reposição salarial, pagamento da licença prêmio em pecúnia e o pagamento dos precatórios.

Paralisação pode se transformar em greve por tempo indeterminado

A paralisação de três dias será, também, um alerta ao governo do Estado para que o tema seja tratado com seriedade e prioridade. Após os três dias de paralisação os trabalhadores em educação deverão avaliar em assembleia os resultados do movimento. Se o governo não der a devida importância às negociações, a categoria poderá entrar em greve por tempo indeterminado.

TRANSPOSIÇÃO: não há mais motivos para adiar o termo de opção 

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