A reformulação do Plano de Carreira da Educação visando à correção de injustiças e à recuperação dos prejuízos causados aos servidores durante os oito anos de massacre do governo anterior foi uma das principais promessas do governador Confúcio Moura. O trabalho de elaboração do novo Plano de Carreira durou mais de um ano. Embora não tivesse saído perfeito, o novo Plano, se fosse implantado corretamente, corrigiria alguns desses prejuízos. Ocorre que, mesmo tendo sido autor do texto da Lei, o governo se recusa a cumpri-la, sabe-se lá a que pretexto. Importante destacar que, por exigência do Sintero, o texto da Lei do Plano de Carreira foi elaborado por uma comissão formada por representantes da Seduc, Seplan, Sefin, Sead, PGE e Sintero. Portanto, todos os setores do governo que poderiam questionar qualquer item, participaram da elaboração e deram anuência ao texto final. Não se justifica nem se sustenta qualquer alegação posterior de que a Lei é inconstitucional ou que possui artigos impossíveis de serem
cumpridos. O que se verifica é uma imensa falta de vontade política e uma excessiva vontade de prejudicar os servidores, principalmente vinda da Procuradoria Geral do Estado.
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